As mulheres, durante séculos, serviram de espelho aos homens por possuírem o poder mágico e delicioso de reflectirem uma imagem do homem duas vezes maior que o natural
Cartoons: Maitena
Frase: Virginia Woolf
Um Blog que percorre o domínio da especulação intelectual,difundindo a actividade cultural, moral e social do Porto XXI.
segunda-feira, outubro 30, 2006
Cinanima'06
Pois é, estamos perto de mais um Cinanima que irá decorrer de 6 a 12 de Novembro, e como é costume, o local é Espinho.
Este ano o Cinanima faz 30 anos, e por isso, o cartaz irá ser completo e de qualidade (algo que o Cinanima já nos habituou).
De destacar, na Segunda-Feira, dia 6, iremos ter a ante-estreia absoluta da primeira longa-metragem de animação portuguesa.
Irão decorrer três workshops, Animação em volumes, criação de cine-marionetas e ilustração.
Link do festival e programas em pdf.
- Site do festival
- Programa do festival
- Detalhe dos workshops
Não percam...
domingo, outubro 29, 2006
O Excesso de Vingança
O Excesso de Vingança
O duelo nasceu da convicção muito natural de que um homem não aguentaria injúrias de outro homem a não ser por fraqueza; mas porque a força do corpo podia dar às almas tímidas uma vantagem considerável sobre as almas fortes, para introduzir igualdade nos combates e dar-lhes por outro lado mais decência, os nossos pais imaginaram bater-se com armas mais mortíferas e mais iguais do que aquelas que tinham recebido da natureza; e pareceu-lhes que um combate em que se poderia tirar a vida de um só golpe teria certamente mais nobreza do que uma briga vil em que no máximo se poderia arranhar a cara do adversário e arrancar-lhe os cabelos com as mãos. Assim, vangloriaram-se de ter colocado nos seus usos mais elevação e mais elegância do que os romanos e os gregos que se batiam como os seus escravos. Achavam que aquele que não se vinga de uma afronta não tem coragem nem brio; não atinavam que a natureza, que nos inspira a vingança, podia, elevando-se ainda mais alto, inspirar-nos o perdão.
Esqueciam-se de que os homens são obrigados muitas vezes a sacrificar as suas paixões à razão. A natureza dizia mesmo, na verdade, às almas corajosas que era preciso vingar-se; mas ela não dizia que fosse sempre preciso lavar as menores ofensas no sangue humando, ou levar a vingança para além mesmo do seu sentimento. Mas, daquilo que a natureza não lhes diz, a opinião os persuadiu; a opinião ligou o último opróbrio às mais frívolas injúrias, a uma palavra, a um gesto, sofridos sem revide. Assim, o sentimento de vingança era-lhes inspirado pela natureza; mas o excesso de vingança e a necessidade absoluta de vingar-se foram obra da reflexão. Ora, quantos usos não existem hoje ainda aos quais honramos com o nome de polidez e que não passam de sentimentos da natureza levados pela opinião para além dos seus limites, contra todas as luzes da razão! Luc de Clapiers Vauvenargues, in 'Das Leis do Espírito'
Esqueciam-se de que os homens são obrigados muitas vezes a sacrificar as suas paixões à razão. A natureza dizia mesmo, na verdade, às almas corajosas que era preciso vingar-se; mas ela não dizia que fosse sempre preciso lavar as menores ofensas no sangue humando, ou levar a vingança para além mesmo do seu sentimento. Mas, daquilo que a natureza não lhes diz, a opinião os persuadiu; a opinião ligou o último opróbrio às mais frívolas injúrias, a uma palavra, a um gesto, sofridos sem revide. Assim, o sentimento de vingança era-lhes inspirado pela natureza; mas o excesso de vingança e a necessidade absoluta de vingar-se foram obra da reflexão. Ora, quantos usos não existem hoje ainda aos quais honramos com o nome de polidez e que não passam de sentimentos da natureza levados pela opinião para além dos seus limites, contra todas as luzes da razão! Luc de Clapiers Vauvenargues, in 'Das Leis do Espírito'
sexta-feira, outubro 27, 2006
Porque hoje é Sexta.....
http://brandnewtalk.blogspot.com/2006/10/porque-hoje-sexta.html
Bom fim de Semana
http://brandnewtalk.blogspot.com/2006/10/porque-hoje-sexta.html
Bom fim de Semana
Tenham consciência de vós...
"A má-fé é a mentira para si mesmo. Porém o facto de deixar de fazer uso dela leva o indivíduo à angústia porque ele não mente mais para si e toma consciência de que tudo que ocorre de bom ou mal na sua vida é culpa dele, portanto, não há ninguém responsável pelos acontecimentos da sua vida quer sejam eles bons ou maus.
Ao tomar consciência disto o homem sai do estado de má-fé e passa a estar em angústia pois, ele deixou de se enganar restando apenas a sua real situação. Esta passagem do estado de má-fé para a angústia é extremamente importante para que o sujeito possa ser livre." Sartre
quinta-feira, outubro 26, 2006
O direito ao contraditório
Segundo o Dicionário de Língua Portuguesa do Porto Editora, propaganda significa o “acto de propagar ou difundir uma ideia, opinião ou doutrina”.
3 Artigos publicados num blog, num curto espaço de tempo, que incidem sobre a mesma temática de cariz político, parecem-me, no mínimo, uma tentativa de difundir uma ideia.
Num blog que se quer plural e aberto, talvez devêssemos começar pelas mentalidades.
A definição de crítica, mais uma vez pelo mesmo dicionário, fala-nos de uma “apreciação do valor intelectual, estético, moral, de obras humanas”, pelo que me parece que todas as críticas sobre todas as “obras” sejam bem-vindas e saudáveis.
Lamento que a susceptibilidade a certos temas e críticas não permita uma discussão clara e objectiva dos assuntos, mas congratulo-me com o facto de um comentário ter trazido ao blog novos visitantes.
Aqui encerro este capítulo na esperança de que o pensamento continue invicto. O meu continua certamente.
3 Artigos publicados num blog, num curto espaço de tempo, que incidem sobre a mesma temática de cariz político, parecem-me, no mínimo, uma tentativa de difundir uma ideia.
Num blog que se quer plural e aberto, talvez devêssemos começar pelas mentalidades.
A definição de crítica, mais uma vez pelo mesmo dicionário, fala-nos de uma “apreciação do valor intelectual, estético, moral, de obras humanas”, pelo que me parece que todas as críticas sobre todas as “obras” sejam bem-vindas e saudáveis.
Lamento que a susceptibilidade a certos temas e críticas não permita uma discussão clara e objectiva dos assuntos, mas congratulo-me com o facto de um comentário ter trazido ao blog novos visitantes.
Aqui encerro este capítulo na esperança de que o pensamento continue invicto. O meu continua certamente.
Desafio
Aí vai um desafio para quem quiser tentar - um teste realizado num curso na American Air Lines.
Na frase abaixo deverão ser colocados 1 ponto e 2 vírgulas para que a frase tenha sentido.
Maria toma banho porque sua mãe disse ela pegue na toalha.
Solução? Sei mas só digo depois de receber respostas…
Na frase abaixo deverão ser colocados 1 ponto e 2 vírgulas para que a frase tenha sentido.
Maria toma banho porque sua mãe disse ela pegue na toalha.
Solução? Sei mas só digo depois de receber respostas…
segunda-feira, outubro 23, 2006
EDUARDO PRADO COELHO
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O FIO DO HORIZONTE
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O homem contradito
O fenómeno é conhecido: nenhum de nós é um ser inteiriço, feito de uma só cara, antes quebrar que torcer. Todas as pessoas têm atitudes diversas dentro de si e algumas contraditórias. Ainda há dias Júlio Machado Vaz explicava nas suas conversas da manhã, que um pedófilo pode ao mesmo tempo ser alguém que estabelece as maiores exigências de puritanismo no interior da sua própria casa. Sabemos também (leia-se Vasco Pratollini) que alguns lutadores políticos e sindicalistas, que são capazes de sair para a rua de peito aberto às balas da polícia, podem ser como chefes de família de um extremo autoritarismo. A causa da liberdade é uma ideia, pela qual se está disposto a morrer, mas o autoritarismo é uma prática há muito enraizada no quotidiano. Todo o homem é um ser contradito - mas uns mais conscientemente do que os outros.
Um exemplo extremo dessa inconsciência é Rui Rio. Aposto que ele acredita piamente nas sociedades livres e abertas, onde o Estado tem apenas uma função reguladora, porque tudo está entregue à roda cega do mercado. Aposto, e não me creio enganar. Ele é um "social-democrata" convicto, pelo menos daquela forma algo desfigurada que a "social-democracia" assumiu entre nós, dada a distorção generalizada dos nomes e realidades (não é, por exemplo, que o pensamento da direita pura e dura se situa no Centro Democrático e Social?).
Mas Rui Rio é ao mesmo tempo alguém que actua como governante em termos completamente diferentes. Neste caso, os seus métodos são tipicamente estalinistas, ou pelo menos específicos das sociedades de Leste, ditas "socialistas", mas que de socialistas tinham muito pouco; eram sobretudo modelos "soft" de práticas nostalgicamente estalinistas. Rui Rio estará sempre na primeira linha do combate a estas sociedades que sinceramente detesta. Mas procede como um Ceaucescu de meia tigela.
O que ele acaba de fazer com o Rivoli é exemplo disso. É verdade que Rui Rio odeia a cultura e isto porque não sendo culto acha que tais atributos lhe ficariam bem, e por isso odeia o que deseja. Mas isto é apenas uma alínea de toda uma concepção de política cultural. O seu (e meu) amigo Pacheco Pereira, num daqueles artigos em que uma pessoa deveria pintar a cara de preto, é capaz de dizer a seu favor que ele prefere tomar medidas sociais a culturais. É como se um Primeiro-Ministro se preocupasse apenas com a educação e não quisesse saber nem da agricultura, nem da saúde. Então isto agora é assim? Escolhe-se uma pista para o animal correr e nunca se sai dela?
Em relação aos ocupantes do Rivoli, cordatos, pacíficos, dialogantes, mas corajosos defensores de uma causa, Rui Rio utilizou toda a panóplia dos métodos estalinistas. Não deu a cara, mandou uns títeres em seu lugar, cortou a electricidade, cortou a água, só não cortou mais nada porque não pôde, e pelas seis da manhã, hora voluptuosa de todos os ditadores, enviou diversas polícias e, depois de um interrogatório, considerou os ocupantes como arguidos em processo crime. Melhor era difícil. Triste Rio aliterante. O seu mandato será sempre marcado por estas reacções insensatas que apenas sinalizam uma enorme frustração. Eles são "intelectuais", eu não. Por isso os odeio em geral, aos que escrevem em jornais em particular, e sobretudo odeio todos aqueles que neste processo ousaram demitir-se dos seus cargos na estrutura camarária. Mas terá sempre o apoio do Fernando Almeida, uma espécie de soldado desconhecido na cultura, e que por isso é de confiança. O homem contradiz-se.
Fonte: Público
Solidão ou sentir-se só?!
Todas as palavras que pairam no ar, saidas das cordas vocais de qualquer comunidade, são sempre expressas numa vertente positiva, mas na realidade, cada palavra invoca duas vertentes: a possível lógica convencional e a lógica oculta, que é desconhecida pelo homem comum, talvez por encarar um optimismo absurdo e ter os occipitais cobertos por uma névoa.
A solidão por exemplo, é explicada pelo ser humano através daquilo que lê no dicionario, o que o torna inutil e não querendo de maneira alguma ferir susceptibilidades, repreendo-o por não conseguir ver para além daquilo que está intitulado de horizonte psicovisual. A solidão é demasiado indescritível e inexplicável, só o homem comum que se auto nomeou como o animal mais inteligente , segundo ele diz, o sente de forma conveniente e plausível, o que o torna ainda mais inutil, face à sua pratica de exprimir uma palavra possivelmente desconhecida de forma breve e acessível.
A solidão além de inevitável, não pode ser profundamente negativa, pois para mim, é um facto vitorioso, define aquilo que eu sou em relação ao ser humano em geral que nunca há-de ser um animal superior enquanto nao compreender porque foi ele o escolhido para dominar este suposto mundo real.
É desnecessário falar de solidão face ao diferente raciocinar do homem que se contenta por ser um animal de sociedade imposta, mas se souberem o significado, ou pelo menos uma parte dele, entao partilho-vos a minha definição mais concreta e compreensivel em parte: Solidão? Prefiro sentir-me só.
A solidão por exemplo, é explicada pelo ser humano através daquilo que lê no dicionario, o que o torna inutil e não querendo de maneira alguma ferir susceptibilidades, repreendo-o por não conseguir ver para além daquilo que está intitulado de horizonte psicovisual. A solidão é demasiado indescritível e inexplicável, só o homem comum que se auto nomeou como o animal mais inteligente , segundo ele diz, o sente de forma conveniente e plausível, o que o torna ainda mais inutil, face à sua pratica de exprimir uma palavra possivelmente desconhecida de forma breve e acessível.
A solidão além de inevitável, não pode ser profundamente negativa, pois para mim, é um facto vitorioso, define aquilo que eu sou em relação ao ser humano em geral que nunca há-de ser um animal superior enquanto nao compreender porque foi ele o escolhido para dominar este suposto mundo real.
É desnecessário falar de solidão face ao diferente raciocinar do homem que se contenta por ser um animal de sociedade imposta, mas se souberem o significado, ou pelo menos uma parte dele, entao partilho-vos a minha definição mais concreta e compreensivel em parte: Solidão? Prefiro sentir-me só.
quinta-feira, outubro 19, 2006
Serviço público em vez de lucro
Paulo Ribeiro, director do Teatro Viriato, em Viseu, diz que não "há palavras" para definir o que está acontecer no Teatro Rivoli, no Porto. Mas é com palavras que tenta manifestar a sua indignação. "É espantoso como uma cidade que foi, em 2001, Capital Europeia da Cultura, chega a este estado de aniquilamento e devastação". O criador acusa o actual Executivo camarário de liderar "um acto de terrorismo", deixando "o Porto mutilado", e fomentando o que diz ser "uma redundância" "Se a ideia é ter uma simples sala de espectáculos, o Coliseu já cumpre essa função".
Lamentando "a espécie de alergia que Rui Rio parece ter em relação ao pensamento e à criação", Paulo Ribeiro estabelece duas comparações a primeira com Lisboa, "que tem dois teatros municipais - S. Luiz e Maria Matos -, com uma programação intensa e de altíssima qualidade"; a segunda com o próprio teatro que dirige: "Temos 750 mil euros por ano, repartidos entre o Ministério da Cultura e a autarquia".
Neste contexto, como corrobora Victor Nogueira, do Teatro de Vila Real - o equipamento é gerido por uma empresa municipal constituída para esse efeito -, o Porto fica claramente em desvantagem em relação a outras cidades. "A Câmara está a cometer um erro estratégico muito grave. A principal função dos teatros municipais é assegurar uma filosofia de serviço público e não obter lucro. Ou deveremos exigir que a educação e a saúde sejam também rentáveis?", questiona.
Manuel Portela, do Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, dá a resposta. "Se a programação for entregue à lógica de mercado, deixa de haver formação de novos públicos e experimentação artística e passa a haver meras salas de entretenimento". E acrescenta "A situação do Rivoli é muito semelhante à do teatro que dirijo: entre 1999 e 2005, a autarquia comparticipou 10% da programação; actualmente demitiu-se de qualquer apoio". Em Aveiro, Rui Sérgio, director artístico do Teatro da Trindade, só lamenta "que a ocupação do Rivoli seja tardia: não perde o mérito, mas perde o peso necessário para alterar a decisão de Rui Rio".
Fonte: Jornal de Notícias
quarta-feira, outubro 18, 2006
Itália proíbe programa que revelou uso de drogas por deputados
ROMA (Reuters) - O órgão italiano que protege a privacidade suspendeu na terça-feira a transmissão de um programa de TV satírico que constatou amplo consumo de drogas entre políticos. Mas a decisão apenas agravou a tempestade criada pelo anúncio do programa.
O programa Le Iene anunciou na segunda-feira que fez exames secretos com 50 deputados e constatou que quase um terço deles tinham consumido drogas nas 36 horas anteriores, sendo que 12 apresentaram resultado positivo para maconha e quatro para cocaína.
A façanha mais recente do Le Iene (As Hienas), programa conhecido por realizar apanhados que causam constrangimento a figuras públicas, ocupou as primeiras páginas da maioria dos jornais italianos na terça-feira. As reações dos políticos variaram da satisfação à revolta.
Um repórter do programa se fez passar por entrevistador de um programa de televisão satélite inexistente e procurou os deputados para ouvir suas opiniões sobre o orçamento provisório para 2007. Entre uma tomada e outra, um falso maquiador enxugou suas testas. As células coletadas pelas toalhas do "maquiador" foram submetidas a exames para a detecção de drogas.
O programa Le Iene vai ao ar na emissora Italia Uno, um dos três canais nacionais pertencente à Mediaset, empresa controlada pela família do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
A decisão tomada pelo órgão protetor da privacidade de impedir a transmissão do programa, que estava previsto para ir ao ar na noite de terça-feira, foi tomada porque o material para os exames foi colhido de maneira secreta e ilícita.
Vários dos 50 deputados testados apelaram para que o programa fosse ao ar, e a deputada de direita do Parlamento Europeu Alessandra Mussolini, neta do ditador da 2a Guerra Mundial Benito Mussolini, disse que a decisão de suspender o programa mostra que a Itália é governada por um "regime" não liberal.
"A censura a uma investigação jornalística é um episódio grave que vou levar ao Parlamento Europeu. É uma vergonha", disse ela.
Ítalo Bocchino, da conservadora Aliança Nacional, que na segunda-feira tinha ameaçado processar os responsáveis pelo programa, disse que, em vista da reação pública, os exames de drogas devem ser feitos com todos os deputados e senadores.
"Desse modo os eleitores saberão se os representantes nacionais são pessoas que infringem suas leis relativas aos entorpecentes", disse ele. A AN, que é a oposição de centro-direita de Berlusconi, faz campanha pela proibição total do consumo de drogas.
Grupos de pressão liberais disseram que o Le Iene trouxe à tona a hipocrisia que cerca as leis italianas rígidas relativas às drogas. Essa postura é endossada também pelo ministro do Meio Ambiente e líder do Partido Verde, Alfonso Pecoraro Scanio.
"Foram aprovadas leis absurdas que castigam jovens por fumar um cigarro de maconha, e então descobrimos que há pessoas nos mais altos cargos políticos que consomem cocaína em excesso", disse ele.
O programa Le Iene anunciou na segunda-feira que fez exames secretos com 50 deputados e constatou que quase um terço deles tinham consumido drogas nas 36 horas anteriores, sendo que 12 apresentaram resultado positivo para maconha e quatro para cocaína.
A façanha mais recente do Le Iene (As Hienas), programa conhecido por realizar apanhados que causam constrangimento a figuras públicas, ocupou as primeiras páginas da maioria dos jornais italianos na terça-feira. As reações dos políticos variaram da satisfação à revolta.
Um repórter do programa se fez passar por entrevistador de um programa de televisão satélite inexistente e procurou os deputados para ouvir suas opiniões sobre o orçamento provisório para 2007. Entre uma tomada e outra, um falso maquiador enxugou suas testas. As células coletadas pelas toalhas do "maquiador" foram submetidas a exames para a detecção de drogas.
O programa Le Iene vai ao ar na emissora Italia Uno, um dos três canais nacionais pertencente à Mediaset, empresa controlada pela família do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi.
A decisão tomada pelo órgão protetor da privacidade de impedir a transmissão do programa, que estava previsto para ir ao ar na noite de terça-feira, foi tomada porque o material para os exames foi colhido de maneira secreta e ilícita.
Vários dos 50 deputados testados apelaram para que o programa fosse ao ar, e a deputada de direita do Parlamento Europeu Alessandra Mussolini, neta do ditador da 2a Guerra Mundial Benito Mussolini, disse que a decisão de suspender o programa mostra que a Itália é governada por um "regime" não liberal.
"A censura a uma investigação jornalística é um episódio grave que vou levar ao Parlamento Europeu. É uma vergonha", disse ela.
Ítalo Bocchino, da conservadora Aliança Nacional, que na segunda-feira tinha ameaçado processar os responsáveis pelo programa, disse que, em vista da reação pública, os exames de drogas devem ser feitos com todos os deputados e senadores.
"Desse modo os eleitores saberão se os representantes nacionais são pessoas que infringem suas leis relativas aos entorpecentes", disse ele. A AN, que é a oposição de centro-direita de Berlusconi, faz campanha pela proibição total do consumo de drogas.
Grupos de pressão liberais disseram que o Le Iene trouxe à tona a hipocrisia que cerca as leis italianas rígidas relativas às drogas. Essa postura é endossada também pelo ministro do Meio Ambiente e líder do Partido Verde, Alfonso Pecoraro Scanio.
"Foram aprovadas leis absurdas que castigam jovens por fumar um cigarro de maconha, e então descobrimos que há pessoas nos mais altos cargos políticos que consomem cocaína em excesso", disse ele.
segunda-feira, outubro 16, 2006
O sonho do homem
O sonho do homem, a resolução para o trânsito e a solução para menos acidentes.
E "se o homem sonha a obra nasce".
E "se o homem sonha a obra nasce".
sexta-feira, outubro 13, 2006
Portugal vale a pena
Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?
Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar
Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.
Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.
E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.
Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.
E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).
Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.
Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.
Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.
E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.
O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.
Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses.
Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e Amorim Turismo.
E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).
É este o País em que também vivemos.
É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.
Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.
Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.
Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos?
Nicolau Santos, Director - adjunto do Jornal Expresso In Revista Exportar
quinta-feira, outubro 12, 2006
Torre dos Clérigos
Historia da Torre dos Clérigo
Da autoria do pintor e arquitecto italiano Nicolau Nasoni, a Igreja dos Clérigos começou a ser construída em 1732. Foi uma das obras mais imponentes de Nasoni e é uma das representações mais marcantes do estilo barroco. Mas o verdadeiro "ex-libris" da cidade do Porto é a torre que se ergue na cabeceira da igreja.
Com 75 metros de altura, a Torre dos Clérigos foi erguida entre 1748 e 1763, também em estilo barroco. Na parte exterior da igreja avista-se uma escadaria dupla ornamentada de vasos esculpidos em pedra. Ainda no exterior, as estátuas de S. Pedro e de S. Filipe de Néri habitam dois nichos em forma de conchas.
O interior do templo é composto por uma nave de forma elíptica. Logo à entrada, uma imagem do Arcanjo S. Miguel segura um escudo de madeira. Na capela-mor encontra-se um trono com a imagem da Virgem e uma urna com os restos mortais de Nicolau Nasoni e do mártir Santo Inocêncio.
Clérigos Bohemia
O edifício e a emblemática torre dos Clérigos encontram-se em restauro, nada contra, a não ser que o esplendor edifício barroco, a imponente Torre e Igreja dos Clérigos, estão agora envoltos por uma tela gigante onde predomina o vermelho e se faz publicidade à cerveja Bohemia, com o Pierce Brosman a toda a altura da torre a convidar para beber uma Cervejinha que ainda por cima é Sagres.
Nada de mais, afinal de contas a receita original desta cerveja tem origens nos enclausuramentos dos mosteiros.
Não querendo ser regionalista ou parecer provinciano, talvez para o Porto fosse mais apropriada a Abadia da Superbock a cor escolhida nunca deveria ser o vermelho mas sim o azul e com uma figura nacional em vez do Pierce Brosman, mas logicamente que o mais apropriado seria colocar uns toldos onde fosse retratada uma imagem da própria Torre e Igreja dos Clérigos.
Ao abrigo do Programa "Porto com Pinta", programa da Câmara Municipal do Porto para restaurar o centro histórico do Porto, estabeleceu um protocolo que permitiu erguer a tela gigante que publicita a cerveja. O Sr. Presidente da Câmara, esse senhor que diz que não gosta de ler, não vê televisão, que critica a imprensa, que hostiliza e maltrata as instituições da cidade e que extingue as instituições que promovem a cultura (CulturPorto que funcionava no Rivoli), ainda faz estes atentados públicos ao património, numa altura em que somos invadidos de turista.
Nada de mais, afinal de contas a receita original desta cerveja tem origens nos enclausuramentos dos mosteiros.
Não querendo ser regionalista ou parecer provinciano, talvez para o Porto fosse mais apropriada a Abadia da Superbock a cor escolhida nunca deveria ser o vermelho mas sim o azul e com uma figura nacional em vez do Pierce Brosman, mas logicamente que o mais apropriado seria colocar uns toldos onde fosse retratada uma imagem da própria Torre e Igreja dos Clérigos.
Ao abrigo do Programa "Porto com Pinta", programa da Câmara Municipal do Porto para restaurar o centro histórico do Porto, estabeleceu um protocolo que permitiu erguer a tela gigante que publicita a cerveja. O Sr. Presidente da Câmara, esse senhor que diz que não gosta de ler, não vê televisão, que critica a imprensa, que hostiliza e maltrata as instituições da cidade e que extingue as instituições que promovem a cultura (CulturPorto que funcionava no Rivoli), ainda faz estes atentados públicos ao património, numa altura em que somos invadidos de turista.
Eu já sabia que Rui Rio não gostava dos Portistas, das vendedeiras do Bolhão, dos promotores de arte e espectáculos e dos Portuenses em geral, mas ainda não sabia que não gostava do Porto e dos seus monumentos.
Mas o que realmente me custa é que o patrocínio não seja da Superbock a cor azul e o indivíduo o Pinto da Costa.
terça-feira, outubro 10, 2006
A Barriga do padre
A barriga do padre crescia cada vez mais.
Descartada a hipótese de cirrose, os médicos optaram por uma cirurgia exploratória, já que não encontravam uma razão para aquilo. A cirurgia mostrou que era uma mera acumulação de líquidos e o problema foi sanado.
Uns estudantes resolveram intervir e, quando o padre estava a acordar da anestesia, colocaram-lhe um bébé nos braços. O padre, espantado, perguntou o que era aquilo e os rapazes disseram que era o que ele tinha na barriga. Passado o espanto e tomado de ternura, o padre abraçou a criança e não quis separar-se mais dela. Como se tratava de um filho de mãe solteira que morrera durante o parto, os rapazes envidaram todos os esforços para que o padre ficasse com a criança.
Os anos passaram e a criança transformou-se num homem.
Um dia o padre, já velhinho e sentindo que a sua hora de partir estava a chegar,chamou o rapaze disse: " Meu filho! Tenho um grande segredo para te contar, mas tenho medo que fiques chocado". O rapaz, que já havia intuído de que se tratava, disse compreensivo: "Já sei. Adivinhei há muito tempo. O senhor vai dizer-me que é meu pai".
"Não, sou a tua mãe! O teu pai é o bispo de Leiria".
segunda-feira, outubro 09, 2006
O Porto a passo e olho de turista
Gostar da cidade natal é quase inato. Gostar mesmo dela não..
Mais do que as ruas, os edificios e seus habitantes, cada cidade tem a sua história, ritmo e espirito, e entre trabalhos, tarefas e afins nem damos conta do que existe mesmo à nossa volta!
Descobrir novos espaços dentro de um já conhecido torna-se uma experiência rica em sensações e estimulante para corpo e alma. Nos últimos tempos, e cada vez mais, tenho vindo a descobrir a "nossa" cidade e aprendido de que é feita a chamada invicta.. E há gostos para tudo e todos: esplanadas solarengas ao inicio da manha, cafés e salões de chá para confissoes e refúgios a dois, bares e espaços nocturnos mais modernos repletos de interesses e actividades para-além do lazer. Há também os jardins, escassos mas de uma certa maneira vitais e carismáticos,fontes de vitalidade, praças, avenidas, recantos.. tantos tão escondidinhos e imaculadamente assim mantidos e protegidos que quase não apetece dá-los e conhecer..
A passo e olho de turista descobri onde passar uma tarde em refúgio ou uma noite ao som de boa música, Conheci espaços ideais para visitar sozinha, outros acompanhada e, mais importante, aprendi a conhecer o ritmo e propósito de cada um.
Embora sem nenhuma outra para comparar, penso que o que me faz gostar do Porto é isto..ter vários espaços e zonas diferentes, numa corrente que se liga (quase) coerentemente e apta a todo o tipo de utilizações. E mais importante do que os aspectos visuais e riquezas culturais é saber onde encontrar o quê e conseguir, ao longo das estações do ano e disposições, encontrar sempre um sítio onde nos sintamos bem.
Por isto e pelo que conheço, gosto e recomendo,portanto, um olhar mais atento e um espirito mais curioso.
Beijos e abraços,
Inês.
Mais do que as ruas, os edificios e seus habitantes, cada cidade tem a sua história, ritmo e espirito, e entre trabalhos, tarefas e afins nem damos conta do que existe mesmo à nossa volta!
Descobrir novos espaços dentro de um já conhecido torna-se uma experiência rica em sensações e estimulante para corpo e alma. Nos últimos tempos, e cada vez mais, tenho vindo a descobrir a "nossa" cidade e aprendido de que é feita a chamada invicta.. E há gostos para tudo e todos: esplanadas solarengas ao inicio da manha, cafés e salões de chá para confissoes e refúgios a dois, bares e espaços nocturnos mais modernos repletos de interesses e actividades para-além do lazer. Há também os jardins, escassos mas de uma certa maneira vitais e carismáticos,fontes de vitalidade, praças, avenidas, recantos.. tantos tão escondidinhos e imaculadamente assim mantidos e protegidos que quase não apetece dá-los e conhecer..
A passo e olho de turista descobri onde passar uma tarde em refúgio ou uma noite ao som de boa música, Conheci espaços ideais para visitar sozinha, outros acompanhada e, mais importante, aprendi a conhecer o ritmo e propósito de cada um.
Embora sem nenhuma outra para comparar, penso que o que me faz gostar do Porto é isto..ter vários espaços e zonas diferentes, numa corrente que se liga (quase) coerentemente e apta a todo o tipo de utilizações. E mais importante do que os aspectos visuais e riquezas culturais é saber onde encontrar o quê e conseguir, ao longo das estações do ano e disposições, encontrar sempre um sítio onde nos sintamos bem.
Por isto e pelo que conheço, gosto e recomendo,portanto, um olhar mais atento e um espirito mais curioso.
Beijos e abraços,
Inês.
domingo, outubro 08, 2006
the oceans away
Hold on to the thread
The currents will shift
Glide me towards...
You know somethings left
And were all allowed
To dream of the next,
the next, time we touch...
You dont have to stray
Tho oceans away
Waves roll in my thoughts
Hold tight the ring...
The sea will rise...
Please stand by the shore...
I will be...
I will be there once more...
The currents will shift
Glide me towards...
You know somethings left
And were all allowed
To dream of the next,
the next, time we touch...
You dont have to stray
Tho oceans away
Waves roll in my thoughts
Hold tight the ring...
The sea will rise...
Please stand by the shore...
I will be...
I will be there once more...
sábado, outubro 07, 2006
quinta-feira, outubro 05, 2006
terça-feira, outubro 03, 2006
Liga Record
A Liga Record encontra agora um momento que pode servir de rescaldo mas também de análise aos últimos acontecimentos.
Em primeiro lugar e porque não seria justo se não o fizesse desejar boa sorte a todos os participantes na Liga Poeta-Record, mas ficam a saber que sou eu que não vai pagar o jantar.
Em segundo queria felicitar a quem por esta altura se encontra em primeiro lugar, uma conquista deste fim-de-semana, o nosso amigo Mário Barbosa. Felicito-te, mas por simpatia e cordialidade não posso deixar passar esta oportunidade sem te dizer que vai ser sol de pouca dura porque a pressão é muito alta e penso que ainda não estas preparado para a assumir a liderança.
Depois e porque não quero ser muito extenso parece-me a mim que seria injusto, se não fizesse uma referencia ao que até agora liderou durante mais tempo esta liga, o prof. Mora, que esta semana não foi um felizardo apostando nitidamente mal nos seus jogadores, mas que me parece que tem uma equipa consistente para lutar pelos lugares cimeiros (segundo lugar), apesar de esta semana mostrar alguma debilidade defensiva.
A Dukes Team esta adormecida, mostrando um futebol pouco atractivo e pouco eficaz e parece-me que dentro das próximas semana se as coisas não se alterarem podemos mesmo assistir a uma chicotada psicológica.
Porque como sabem sou eu que vai ganhar, não porque sou melhor mas sim porque deixo andar, resta-vos a todos lutar pelo segundo lugar.
Em primeiro lugar e porque não seria justo se não o fizesse desejar boa sorte a todos os participantes na Liga Poeta-Record, mas ficam a saber que sou eu que não vai pagar o jantar.
Em segundo queria felicitar a quem por esta altura se encontra em primeiro lugar, uma conquista deste fim-de-semana, o nosso amigo Mário Barbosa. Felicito-te, mas por simpatia e cordialidade não posso deixar passar esta oportunidade sem te dizer que vai ser sol de pouca dura porque a pressão é muito alta e penso que ainda não estas preparado para a assumir a liderança.
Depois e porque não quero ser muito extenso parece-me a mim que seria injusto, se não fizesse uma referencia ao que até agora liderou durante mais tempo esta liga, o prof. Mora, que esta semana não foi um felizardo apostando nitidamente mal nos seus jogadores, mas que me parece que tem uma equipa consistente para lutar pelos lugares cimeiros (segundo lugar), apesar de esta semana mostrar alguma debilidade defensiva.
A Dukes Team esta adormecida, mostrando um futebol pouco atractivo e pouco eficaz e parece-me que dentro das próximas semana se as coisas não se alterarem podemos mesmo assistir a uma chicotada psicológica.
Porque como sabem sou eu que vai ganhar, não porque sou melhor mas sim porque deixo andar, resta-vos a todos lutar pelo segundo lugar.
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