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quinta-feira, outubro 11, 2007
Nunca é tarde demais....
Primeiro produto do plano Visão 611
O FC Porto apostou forte no incremento da qualidade na formação e Rui Pedro foi o primeiro produto visível do projecto "Visão 611"
O FC Porto tem, actualmente, mais de 60 jogadores sob contrato e, como é lógico, nem todos cabem no plantel construído por Jesualdo. As consequências são óbvias: os que sobram encontram-se a rodar noutros emblemas, com a particularidade de a grande maioria destes jogadores terem passado pela formação do clube. Na longa lista de contratualizados há lugar para várias promessas do futebol português, como são os casos de Bruno Vale, Paulo Machado, Ivanildo, Hélder Barbosa, Vieirinha ou ainda Bruno Gama. No entanto, nenhum deles está a "aprender" no plantel principal dos bicampeões nacionais, mas antes em algumas das principais equipas das ligas profissionais portuguesas. Tem sido assim ao longo dos últimos anos da história do Dragão, com Bruno Alves como último exemplo de sucesso. O presente marca uma diferença relativamente ao passado recente, até porque este ano registaram-se mudanças na política de formação do clube, como consequência directa da implementação do projecto "Visão 611", que tornou "obrigatório" a integração de dois ex-juniores no plantel da equipa sénior no início de cada temporada. Ventura, Castro e Rui Pedro foram os primeiros "promovidos", mas apenas um teve oportunidade de somar, até ao momento, alguns minutos numa competição oficial; foi Rui Pedro, titular na derrota frente ao Fátima. O jogo não correu bem ao FC Porto, mas o avançado ficará para sempre conotado como o primeiro "produto" extraído e utilizado do projecto "Visão 611". Foi, aliás, o primeiro de uma política que tem como objectivo tornar o FC Porto, no prazo de cinco anos, no "melhor clube na formação" em Portugal, para além de pretender transformar os escalões de formação na principal fonte de talento do plantel principal.
O projecto que pretende transformar o FC Porto no "melhor clube formador" do país está associado a um número: 611. Este algarismo representa os anos que marcam o início - 200(6) - e o fim - 20(11) - deste plano que tem, por isso, cinco anos para começar a mostrar resultados práticos.
Escola holandesa trabalha para fazer história no clube (Finalmente algo de bom!!)
Mais do que um projecto, a "Visão 611" é uma acção que já se encontra no terreno há vários meses. Luís Castro é o rosto mais visível e mediático desta nova política para a área da formação, mas há muitos treinadores e olheiros a trabalharem diariamente com o objectivo de cumprir os principais motes desta missão: "vencer e estabilizar o sucesso", garantindo, ao mesmo tempo, as "melhores condições para formar" e desenvolver um trabalho com "profissionalismo e de forma evolutiva". Neste enquadramento encontram-se dois treinadores holandeses que o FC Porto foi "descobrir" no início da época ao PSV Eindhoven, considerada como uma das melhores escolas de futebol da actualidade. Patrick Greveraars (33 anos) chegou para treinar a equipa de juniores, enquanto Pepijn Lijnders (24) aterrou na cidade do Porto com a responsabilidade de desenvolver a técnica individual dos jovens jogadores, tendo um raio de acção que abrange desde as escolinhas até à equipa de juniores. Para além disso, acumula, tal como acontecia no PSV, o comando técnico dos sub-13. Ontem , por exemplo, foi possível vê-lo a trabalhar num dos campos do Olival com a equipa de sub-15, com exercícios que visavam melhorar o domínio de bola e o drible. Até porque, para Lijnders, "sem técnica não há táctica".
Fonte: Jornal ''OJogo''
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