Todas as palavras que pairam no ar, saidas das cordas vocais de qualquer comunidade, são sempre expressas numa vertente positiva, mas na realidade, cada palavra invoca duas vertentes: a possível lógica convencional e a lógica oculta, que é desconhecida pelo homem comum, talvez por encarar um optimismo absurdo e ter os occipitais cobertos por uma névoa.
A solidão por exemplo, é explicada pelo ser humano através daquilo que lê no dicionario, o que o torna inutil e não querendo de maneira alguma ferir susceptibilidades, repreendo-o por não conseguir ver para além daquilo que está intitulado de horizonte psicovisual. A solidão é demasiado indescritível e inexplicável, só o homem comum que se auto nomeou como o animal mais inteligente , segundo ele diz, o sente de forma conveniente e plausível, o que o torna ainda mais inutil, face à sua pratica de exprimir uma palavra possivelmente desconhecida de forma breve e acessível.
A solidão além de inevitável, não pode ser profundamente negativa, pois para mim, é um facto vitorioso, define aquilo que eu sou em relação ao ser humano em geral que nunca há-de ser um animal superior enquanto nao compreender porque foi ele o escolhido para dominar este suposto mundo real.
É desnecessário falar de solidão face ao diferente raciocinar do homem que se contenta por ser um animal de sociedade imposta, mas se souberem o significado, ou pelo menos uma parte dele, entao partilho-vos a minha definição mais concreta e compreensivel em parte: Solidão? Prefiro sentir-me só.
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