sexta-feira, setembro 28, 2007

O "Bicho"


biografia do capitão do f.c. porto

A vida e a obra de Jorge Costa


"Uma biografia de um desportista profissional com prefácio do presidente da República não é para todos. Em "Jorge Costa - Capitão", a pena de Jorge Sampaio distingue "um dos mais notáveis futebolistas que representaram Portugal e o F.C. Porto". O livro, a lançar depois de amanhã, pela editora Prime Books, é a narração antológica de um dos maiores jogadores portugueses de todos os tempos.

Oito títulos de campeão nacional, cinco taças, seis supertaças, uma Liga dos Campeões, uma Taça UEFA, uma Taça Intercontinental, um campeonato do Mundo de sub-20... Os numerosos troféus são a melhor unidade de medida para a gloriosa carreira de Jorge Costa, mas são meros dados estatísticos na biografia do "capitão" portista.

Ao longo de 174 páginas, os jornalistas Carlos Pereira Santos e Rui Cerqueira relatam e historiam os momentos mais marcantes da carreira de Jorge Costa, dos tempos do F.C. Foz aos instantâneos mágicos de Sevilha, de Gelsenkirchen ou de Yokoama, onde "O Bicho" (assim alcunhado por Fernando Couto) ergueu os troféus mais importantes.

"Não é um relato de extravagâncias", dizem os autores. O livro, contudo, descreve alguns dos episódios mais picantes e caprichosos do percurso profissional de Jorge Costa, também feito de lesões e de sacrifícios. E lá está estampado o chamado "caso da braçadeira", que originou o azedume com Octávio Machado e o exílio em Londres, durante seis meses, no Charlton.

A única verdadeira revelação de Jorge Costa é contada num capítulo todo dedicado à selecção nacional. Quase quatro anos depois, o capitão portista esclarece que ele e mais quatro colegas - Sérgio Conceição, Fernando Couto, Capucho e Petit - eram os cinco jogadores que o CNAD mencionava, sem os nomear, como estando no limiar do doping, por via da maldita nandrolona e por culpa do porco... Jorge Costa explica que todos eles foram à Mealhada comer leitão na véspera de fazerem análises ao sangue e à urina.

Foi esse eipsódio, entre outros, que levou Jorge Costa a decidir-se pelo abandono da selecção, logo após o Mundial. A justificação era só uma dar mais tempo à família, a qual, no caso dele, engloba um parente sempre presente, o próprio F.C. Porto." (Jornal Noticias)


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