Apesar da intempérie que assolou o Norte do país, realizou-se mais um Festival de paredes de Coura que por sinal este ano teve o patrocínio da Heineken ( a Unicer anda a dormir!!!). Embora nunca tivesse estado presente num festival do género, adorei e prometo voltar. Para além da música que já vos vou falar a seguir o ambiente, a segurança estava tudo “au point” o único ponto de desagrado foi a food que era só fast!!
Essencialmente para quem lá não esteve, ou para os que tiveram medo da chuva aqui fica o meu relato.
Terça-feira 15 de Agosto de 2006
A grande maratona de concertos ao bom estilo do “novo” rock que se adivinhava para estes dias começou para mim com um concerto morninho dos Broken Social Scene. Apesar de tocarem bem, ficaram um bocado à quem das expectativas. Como se tratava de um dos seus últimos concertos podiam ter feito bem melhor…
Depois entrou em palco São Pedro que nos dias de hoje dá pelo nome de Steven Patrick Morrissey. Foi impressionante, no preciso momento em que o senhor começa a cantar começa a chover!!!! Para quem não é fã do senhor e não tem um grande conhecimento da sua “obra”, fiquei a gostar. Morrissey tocou muitas das músicas do seu novo álbum “Ringleader of the Tormentors” bem com alguns dos seus clássicos a solo ou como frontman dos Smiths. A que destacar também a sua inconfundível presença em palco e a sua saída intempestiva deixando Panic a meio.
No final da noite veio a surpresa: Um grande espectáculo/concerto dos Fischerspooner com duas bailarinas a complementar os restantes efeitos visuais. Quanto à música propriamente dita estes rapazes surpreenderam-me, acabando em apoteose com “Emerge” e dizendo “Dance mother fuckers, dance…..”.
Quarta-feira 16 de Agosto de 2006
O grande dia!!!! Com muita pena minha não assisti ao concerto dos Gang of Four uns dos grandes responsáveis por esta nova vaga de bandas Rock, uma vez que lhes serviram de inspiração. Pelo que consta ainda estão aí para as curvas….
Depois vieram os pratos fortes do dia. Para começar os Yeah Yeah Yeahs com a sua vocalista Karen O endiabrada. Agarraram completamente o público
( muitos ali de propósito só para os ver) alternando músicas do seu novo álbum com outras mais antigas. “Maps” foi cantada em coro por todo o “anfiteatro”.
A seguir os senhores das guitarras estridentes, baixo e bateria provocante: Bloc Party. Se já estava à espera de muito deste concerto no final ainda fiquei mais agradado. Apesar de ainda serem um bocado tenrinhos no que diz respeito à sua prestação ao vivo, em especial o seu vocalista que deixa assim a nu alguma “falta” de voz, de resto são bastante fieis ao seu único álbum de originais “Silent Alarm”. Foi a loucura, toda a gente cantou, dançou, dançou, cantou………..
Depois e com a difícil missão de suceder em palco aos Bloc Party (até brincaram com isso!!) vieram os We are Scientists. Estes cientistas americanos conseguiram entreter os poucos resistentes que ainda ficaram para os ver e faze-los cantar “…Explo-o-o-o,-o-o-ode…” do seu hit single “Nobody Move, Nobody Get Hurt”. Pois é, este dia foi uma explosão de bandas promissoras (oxalá não me engane!).
Quinta-Feira 17 de Agosto de 2006
Para o último dia do festival tínhamos marcado um regresso ao passado “negro” com The Cramps e Bauhaus. Não sendo estas bandas muito do meu agrado destaco apenas o bom som dos Bauhaus e o grande número de fãs presentes. Um dos meus motivos para prolongar a minha estadia à chuva eram os californianos !!! e em boa hora o fiz. Esta banda é fantástica, especialmente ao vivo, com um vocalista tresloucado que corre o palco todo, atira-se ao público, come flores, etc.
Para finalizar tive pena de não ter visto os Justice porque ouvir eu ouvi bem ao longe na minha tenda.
Essencialmente para quem lá não esteve, ou para os que tiveram medo da chuva aqui fica o meu relato.
Terça-feira 15 de Agosto de 2006
A grande maratona de concertos ao bom estilo do “novo” rock que se adivinhava para estes dias começou para mim com um concerto morninho dos Broken Social Scene. Apesar de tocarem bem, ficaram um bocado à quem das expectativas. Como se tratava de um dos seus últimos concertos podiam ter feito bem melhor…
Depois entrou em palco São Pedro que nos dias de hoje dá pelo nome de Steven Patrick Morrissey. Foi impressionante, no preciso momento em que o senhor começa a cantar começa a chover!!!! Para quem não é fã do senhor e não tem um grande conhecimento da sua “obra”, fiquei a gostar. Morrissey tocou muitas das músicas do seu novo álbum “Ringleader of the Tormentors” bem com alguns dos seus clássicos a solo ou como frontman dos Smiths. A que destacar também a sua inconfundível presença em palco e a sua saída intempestiva deixando Panic a meio.
No final da noite veio a surpresa: Um grande espectáculo/concerto dos Fischerspooner com duas bailarinas a complementar os restantes efeitos visuais. Quanto à música propriamente dita estes rapazes surpreenderam-me, acabando em apoteose com “Emerge” e dizendo “Dance mother fuckers, dance…..”.
Quarta-feira 16 de Agosto de 2006
O grande dia!!!! Com muita pena minha não assisti ao concerto dos Gang of Four uns dos grandes responsáveis por esta nova vaga de bandas Rock, uma vez que lhes serviram de inspiração. Pelo que consta ainda estão aí para as curvas….
Depois vieram os pratos fortes do dia. Para começar os Yeah Yeah Yeahs com a sua vocalista Karen O endiabrada. Agarraram completamente o público
( muitos ali de propósito só para os ver) alternando músicas do seu novo álbum com outras mais antigas. “Maps” foi cantada em coro por todo o “anfiteatro”.
A seguir os senhores das guitarras estridentes, baixo e bateria provocante: Bloc Party. Se já estava à espera de muito deste concerto no final ainda fiquei mais agradado. Apesar de ainda serem um bocado tenrinhos no que diz respeito à sua prestação ao vivo, em especial o seu vocalista que deixa assim a nu alguma “falta” de voz, de resto são bastante fieis ao seu único álbum de originais “Silent Alarm”. Foi a loucura, toda a gente cantou, dançou, dançou, cantou………..
Depois e com a difícil missão de suceder em palco aos Bloc Party (até brincaram com isso!!) vieram os We are Scientists. Estes cientistas americanos conseguiram entreter os poucos resistentes que ainda ficaram para os ver e faze-los cantar “…Explo-o-o-o,-o-o-ode…” do seu hit single “Nobody Move, Nobody Get Hurt”. Pois é, este dia foi uma explosão de bandas promissoras (oxalá não me engane!).
Quinta-Feira 17 de Agosto de 2006
Para o último dia do festival tínhamos marcado um regresso ao passado “negro” com The Cramps e Bauhaus. Não sendo estas bandas muito do meu agrado destaco apenas o bom som dos Bauhaus e o grande número de fãs presentes. Um dos meus motivos para prolongar a minha estadia à chuva eram os californianos !!! e em boa hora o fiz. Esta banda é fantástica, especialmente ao vivo, com um vocalista tresloucado que corre o palco todo, atira-se ao público, come flores, etc.
Para finalizar tive pena de não ter visto os Justice porque ouvir eu ouvi bem ao longe na minha tenda.
2 comentários:
Muito obrigado pelo excelente relato do Paredes do Coura.
Para aqueles que não gostam de chuva (como eu), só ficam a perder momentos históricos como estes.
É caso para dizer que nestes casos a chuva não molha… e como a tradição ainda é o que era, no Paredes do Coura a chuva já deixou de ser um incómodo para passar a marcar este festival e a diferencia-los dos outros… uma bênção certamente.
PS: Bem-vindo ao mundo da Blogomania
Abraço
Joel Azevedo
"Dj Justice vs. Simian - Never be alone" Mt mt bom!!Não sabia que tinham ido a paredes..
Joel esta foi a música que falei ao tiago..
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